‘Está se desenhando uma nova onda de Covid-19 em Salvador’, diz Léo Prates


O secretário da Saúde de Salvador, Léo Prates, disse nesta quinta-feira (6), que está “desenhando uma nova onda” de Covid-19 na capital baiana após o crescimento no número de casos positivos da doença no município.


A fala do gestor acontece depois que as testagens em Salvador apontaram um crescimento no fator RT, que é o índice epidemiológico que mede o nível de controle do vírus por região. Prates afirmou que, embora exista um aumento de pessoas vacinadas comparado ao pico dos contágios, em 2021, a situação é bastante preocupante.


“Existe uma aceleração da doença. Você tinha um fator RT há duas semanas que estava em 0,79. Estamos com RT em 0,95”.


“Lembrando que o RT acima de 1 é padrão de descontrole epidemiológico. Então aí a gente poderia falar de uma nova onda. Mas está se desenhando uma nova onda de Covid-19 em Salvador”, disse o secretário.


Léo Prates afirmou que a situação é um sinal de alerta principalmente porque houve também um crescimento no número de testes positivos para a Covid-19 na cidade. O posto montado no Largo do Bonfim, na Cidade Baixa, registrou um salto no número de pessoas com a doença durante a testagem.


“No primeiro dia foram 217 testados, três positivos. Ontem [quarta-feira], foram 217 testados e 30 positivos. E hoje pela manhã foram 200 testados e 51 positivos. Então, isso mostra uma aceleração da doença aqui no Bonfim”, pontuou o secretário da Saúde.


O gestor, mais uma vez, chamou a atenção para que a população mantenha o protocolo recomendado durante a pandemia, como o uso de máscaras e distanciamento e, principalmente, procure os postos de vacinação.


“Temos mais de 200 mil pessoas que não tomaram a segunda dose. E o que mais preocupa: mais de 400 mil pessoas que não tomaram a sua terceira dose”.


Conforme informou o secretário, a decisão de não terminar o ciclo de vacinação contra a doença pode refletir no aumento de pessoas internadas com Covid-19.


“Aí preocupa, porque se a pessoa não tiver imunizada com a segunda ou terceira dose, pode agravar, aumentar a internação hospitalar (o que a gente chama de colapso no sistema de saúde) e no final a pessoa pode morrer porque não está imunizada”, afirmou Léo Prates.


O posto de testagem no Largo do Bonfim permaneceria aberto até sexta-feira (7), mas vai continuar por mais uma semana. O exame é gratuito e as pessoas serão atendidas por ordem de chegada.


G1/Bahia


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