Virou Pajé? Bolsonaro recebe medalha do mérito indigenista



O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou hoje (18) da cerimônia de entrega da Medalha do Mérito Indigenista. Ele foi um dos 26 agraciados com a insígnia, ofertada a pessoas que prestaram relevantes trabalhos em favor dos povos indígenas. Além do presidente, receberam a medalha os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos; da Defesa, Braga Netto; da Agricultura, Tereza Cristina; Da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves; e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, além do advogado-geral da União, Bruno Leal, indígenas, do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, e de servidores de outros órgãos.


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Pouco antes da cerimônia, Bolsonaro, que foi presenteado com um cocar, posou para fotos com alguns indígenas presentes no evento, acompanhado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

“É um evento ímpar, me sinto muito feliz com este cocar graciosamente me ofertado”, disse.

Ao discursar, o presidente lembrou que indígenas e não indígenas são iguais. “O que sempre quisemos foi fazer com que vocês se sentissem exatamente como nós”, disse. “Queremos que vocês façam em suas terras exatamente o que nós fazemos na nossa””, afirmou Bolsonaro.

Durante a cerimônia, o ministro da Justiça e Segurança Pública rebateu críticas à atuação do governo na defesa e na promoção de direitos dos povos indígenas. Torres citou ainda diversas operações realizadas por órgãos de controle, como a Polícia Federal, em terras indígenas.

“É leviano quem diz que haver nesse governo desmonte das ações para assegurar direito dos povos indígenas”, disse o ministro, que afirmou que, em 2021, a Polícia Federal  realizou operações contra o garimpo ilegal, o desmatamento, as queimadas e a invasão de terras indígenas.

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